É verdade, a tecnologia tira o sono de muita gente. Quantos não ficam grudado na tela da TV, no computador, jogando videogame ou, mais recentemente, vidrado no smartphone antes de ir pra cama?!… Estudos afirmam que essa exposição atrapalha, sim, o sono. A pessoa fica agitada; dorme mal. A novidade é que a tecnologia também já serve para nos oferecer uma noite de sono melhor, mais controlada e saudável.
A análise mais completa do sono ainda é feita através da polissonografia – um exame que utiliza dezenas de sensores para avaliar uma série de variáveis no paciente; desde a respiração durante o sono, a oxigenação do sangue, o nível de profundidade do sono, quantas vezes a pessoa desperta durante a noite (mesmo sem perceber), se a pessoa aperta os dentes ou mexe muito as pernas enquanto dorme e até o ritmo cardíaco durante todo o sono.
Mais modernos que os sensores que monitoram o paciente durante uma noite completa de sono, são os softwares que fazem uma análise bastante minuciosa das informações coletadas.
Mas você não precisa ter algum problema ou distúrbio para monitorar seu sono. Diversos aplicativos para smartphones e principalmente muitas pulseiras e relógios inteligentes já oferecem essa possibilidade. Nos celulares, esses aplicativos usam o acelerômetro do aparelho para identificar o quanto a pessoa se mexe na cama enquanto dorme. A precisão não é muito grande…
Os relógios e pulseiras são mais eficientes do que os aplicativos. Quando os resultados do monitoramento dos smartwatches ou smartbands são comparados com a polissonografia, a a proximidade é grande e, com a evolução da tecnologia, a distância entre os testes de laboratório e a leitura feita por esses aparelhos é cada vez menor. O único alerta é que esses dispositivos devem ser usados apenas para monitorar seu sono, não para identificar um distúrbio. Mas ao notar, por exemplo, que tem dormido pouco ou ficado pouco tempo na zona de sono profundo, você pode entender porque se sente tão cansado no dia seguinte e, de repente, até mudar um pouco seus hábitos.
Com um acelerômetro muito mais sensível e alta precisão, os actígrafos são os únicos relógios validados para serem usados como equipamento médico.
Claro, é bem provável que os smartwaches evoluam seus sensores e cheguem a oferecer precisão tão alta como os actígrafos. Mas a principal diferente ainda vai estar no aplicativo que lê e analisa as informações coletadas no dispositivo.
E você? Dorme bem? Já experimentou algum aplicativo ou dispositivo para monitorar suas noites de sono? O que acha? Compartilhe sua experiência com a gente nos comentários desta matéria. E se a tecnologia também vem tirando seu sono; talvez seja melhor desconectar um pouco na ora de dormir e voltar a contar carneirinhos.
Fonte: olhardigital.uol